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12/27/2009

Esperança

Esperança


Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Mário QuintanaTexto extraído do livro "Nova Antologia Poética", Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

A doida - Carlos Drummond de Andrade

A doida (Carlos Drummond de Andrade In: Contos de Aprendiz.) A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado.  E a rua d...